quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tabuí e seus causos.


Mais logo numa moita...

Lá no Abacaxi, currutela de uma rua só, a muitas léguas de Tabuí, era noite de lua cheia. Tempo fresco e época de colheita. Todo mundo gente muito simples. Divertimento com aquela lua toda era uma baita festa ao som duma viola doída, uma boa sanfoninha reco-reco, um cavaquinho e um pandeiro. Cada um arranhando mais que o outro. Imitando caipiras de fama. Aqueles do rádio. Cantadores cantavam cantigas apaixonadas, com olhinhos até fechados, sonhando com sucesso fácil da cidade grande. Bem diferente de ter que enfrentar cabo de guatambu dia-a-dia.
Festa cada vez mais animada. Tanto dentro quanto fora do rancho. De terra batida. Forquilha no meio para segurar a cobertura de sapê. Lá fora só movimento. Homens e mulheres, cansados de tanto arrastar o pé e balançar o esqueleto, tomavam uma branquinha pra esquentar o peito, proseando enquanto queimavam um pitinho. Lua cheia, misturada com noite fresquinha e pinguinha, clareava e contribuíam para o bom desenrolar dos proseamentos.
Enquanto isso, no salão, lotado, dança corria solta. Rela-rela pra tudo quanto é canto. Lá no Abacaxi ninguém cuida da vida do outro. Sem futricas. Cada um faz o que acha certo, é respeitado pelo que é e pelo que faz. Mas num cantinho mais escuro, embora ninguém nem olhasse, tinha um casalzinho que garrou a dançar no comecinho da festa, assim que o sol se pôs, e não parou mais. Não parou é maneira de dizer. Porque parados, no meio do rancho, ficavam tempão danado. Agarradinhos. Coisa com coisa encostadinha e latejando.
Lá pelas tantas da madrugada, rancho abarrotado de gente, contrário do clima lá fora, calor derretia neguinho. Até tocadores deixaram de sonhar e já reclamavam. Sanfoninha espumando melecada de suor. Pandeirinho nem mais respondia à pandeiração. Só casalzinho tava nem aí. Dançava e dançava cada vez mais agarradinho, esfregando as coisas, no bem-bom, olhinhos até fechados. Queriam que o mundo acabasse em moita. Com aquela quentura toda não teve outro jeito. Rapaz garrou numa suadeira danada. Molhado dos cabelos da cabeça até a ponta do dedão do pé grande. Mocinha também. Ruge escorria naquele rostinho aveludado. Vestidinho de chita todo molhado, grudado no corpo, mostrando formas apetitosas. Músculos fortes de uma cabrocha do sertão. Assim meio tonta, resolve falar alguma coisa para o desejo contido arder menos. Abre um olhinho... O outro olhinho... Desgruda a cabecinha do peito do mancebo e diz pra ele, caprichando e dobrando a língua nos pronomes:
- Mas você sua, heim?
E o rapaz, sonhando com o mais logo numa moita, candidamente, sem nem pensar, responde rapidinho:
- E ieu tamém vô sê seu!!!...
Eurico de Andrade

Helpdesk legendado português. Dificuldade com novas mídias.

Eurico de Andrade - Nosso Parceiro de Tabuí.

Um cadim de mim.
Um menino que nasceu e começou a crescer lá no interior do interior pescando piabas, traíras e chorões no anzol e no puçá... Pegando juritis e saracuras na arapuca... Chupando ingá, gabiroba, peidorreira, baco-pari, araçá, mangaba e cagaita... Montando cavalo em pêlo... Bebendo leite direto dos peitos de vacas, éguas, cabras e ovelhas... Comendo pururuca, angu com couve e torresmo... Morrendo de medo de assombração, evitando mato para não virar comida de onça... Fazendo promessas pra São Sebastião, São Jorge e Santa Bárbara... Garrando com o chefe de tudo quanto é santo para não deixar nenhum insatisfeito... Acreditando no coisa ruim, em mal-olhado, em assombração e no saci pererê... Curando cobreiro e inflamação de aroeira com a Maria Geroma, à custa de muita Ave-Maria e fio frio da faca afiada... Educado sob a batuta do chicote e ameaças de castigo de Deus, nosso Senhor... Trabalhando como candieiro guiando carro de boi... Trabalhando como meeiro e tarefeiro no cabo da enxada... Ajudando vaca na hora do parto... Vendo a Joaninha apanhando do Zé da Ponte do Bode enquanto ele cobria de mimos e beijos a mocinha Julieta... Bebendo chá de mané turé, carqueja, fedegoso, chapéu de couro, congonha... Comendo beldroega, broto de aboboreira, miolo de gueroba, frango com pequi, angu com quiabo, quibebe, inhame com leite... Assistindo a boiada passar... Vendo o trem de ferro apontar na boca de um corte e sumir na outra carregando boi, muquiça e gente... Vendo a enchente destruir as roças de arroz e milho do pai... Arrancando mandioca no muque pra farinha e o polvilho do ano... Fazendo paçoca de carne seca e socando arroz e café no monjolo de pé... Indo pra escola a uma légua de distância no cavalinho da orelha murcha... Convivendo e conversando com João Pelota, Zé Rosa, João Garrote, João Geada, Zé Ficiano, Zé Pelotin ha, João Garrotinho, João do Zé Ficiano, Zeca do Zé Ficiano, Zé Albino, João Miguel, Zé do Orico, Zé Taviano, João Vergina, Zé Cota, Zé Ramo, João do João Vergina, Severo... Só podia dar no que deu, no meio de tantos zés e joães : um escrevedor de coisas da roça.

Eurico de Andrade - uma homenagem à cultura brasileira!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cem Poetas e suas Poesias.

PARA QUEM NÃO CONSEGUIU ABRIR O PDF.
Esta idéia de publicar livros em PDF surgiu da dificuldade natural cíclica em nosso país: O preço do livro é alto porque vende pouco; e vende pouco porque é caro.
Hoje, em plena era virtual, onde nós podemos nos comunicar instantaneamente com qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo (saudades dos Correios e Telégrafos), e, ler ou escrever livros através da Internet (praticamente de graça), publicar um livro em papel tornou-se uma atitude quase excêntrica; para nós, pequenos.
Então... Hoje, a maioria de nossos colegas poetas e os que nos lêem estão na grande teia; MSN, Facebook, Twitter, Orkut; no mínimo, um e-mail. Todos podendo receber e transmitir arquivos em PDF, que só custam o trabalho de montar.
Aí... Divulgar um livro com poemas de muitos poetas, de vários lugares reais, por um meio virtual, com custo próximo de zero, pareceu ser uma idéia muito promissora.
Já pensou? Poderemos compartilhar nossos poemas com muitos outros “amiguinhos” da rede, simplesmente com o “Copy-Cola”. Isso não é legal? Presentear nossos amigos (e até nossos desafetos), Mostrar para o mundo que somos poetas que tem trabalho; bom trabalho.
A “armação” do projeto seria reunir cem poetas e seus poemas em um livro virtual para distribuição gratuita aos amigos. A grande vontade seria apresentar um “Dreambook”, aquele programa que mostra o texto no desenho de um livro, que muda as páginas com um clic. Mas... Ainda não localizamos o produtor do programa. Quem sabe, se alguém descobrir, poderá nos indicar. Talvez no próximo Cem Poetas...
Claro que esta é uma idéia altruísta, porque não poderemos ganhar dinheiro com ela (grande sonho dos literatos). Mas a maior utopia do poeta é justamente ter o maior número possível de leitores. Isso nós poderemos conseguir com a divulgação de nossos poemas através da Grande Teia.
Se enviarmos nosso livro em PDF para nossos contatos disponibilizando para que eles enviem para seus amigos, teremos uma grande porção de leitores de nossos trabalhos. Isso não é muito bom?
Ainda contando que teremos conhecimento de várias tendências poéticas, com poetas de muitos lugares distantes.
CEM POETAS, além de ser um título provisório, não precisa parar aí. Podemos fazer volumes I, II...
Este projeto ainda está em construção. Temos a idéia inicial e vamos contar com a participação de todos; com novas idéias para acrescentar ou retirar alguns itens, sugestões de título, de formas, fotos para a capa ou qualquer opinião que melhore a apresentação do “livro”.
O CEA se disponibilizará para a montagem, sem ônus para ninguém.
E aí, por onde vamos começar?

domingo, 24 de abril de 2011

VAMOS PUBLICAR UM LIVRO?

Clik Full

BLOG PARA ESCRITORES

Aos amigos do CEA:


Vamos transformar nosso espaço virtual em um sítio de apoio e referência para todos que gostem de literatura.
Mandem trabalhos, notícias, lançamentos, opiniões e críticas.
Sabemos que muitos iniciantes e ou admiradores da arte das letras procuram na Net opiniões e dicas para começar a divulgação de seus textos. E aqueles que ja tem certa experiência na estrada pedregosa das publicações de seus trabalhos, podem dar uma mãozinha para os que estão começando (a grande meta do CEA).

Será bom saber que existe um sitio na rede que não é comercial; que tem apenas como objetivo o prazer de aprender e contribuir com poetas e escritores iniciantes.

Colaborem com nossa iniciativa.

Levar nossa arte e nossa opinião para o maior número possível de pessoas.

Envie nosso link para seus amigos literatos. Peçam para divulgarem.

Trocar experiências é a melhor maneira de nos realizarmos.

Ninguém é tão sabido que não tenha nada para aprender.

Siga nosso blog e receba as novidades em primeira mão.


DICAS DE PROFISSIONAIS

12 CONSELHOS ÚTEIS PARA QUEM QUER SER ESCRITOR




Escrever é uma arte, e não é das mais simples. Não basta ter apenas uma idéia na cabeça e começar a escrever, acho que 50% inspiração e 50% transpiração já é um bom começo para quem deseja ser escritor, a escritora Thalita enumerou 12 pérolas que são conselhos úteis para quem deseja começar a escrever, o qual transcrevi aqui no site auxiliando quem deseja iniciar na arte das palavras e textos.

1) Nunca é tarde para correr atrás de um sonho. Zélia Gattai começou a escrever aos 63 anos, furou as orelhas aos 80 e hoje é imortal. Mas comece logo. Agora, se possível, tenha você 15 ou 80 anos. Escrever um livro leva tempo, então por que esperar mais? Cada dia de espera é um dia perdido, não volta mais. Aliás, esta dica serve para qualquer sonho que você tiver. Acredite e comece a se mexer. Ficar em casa assistindo à Sessão da Tarde não ajuda nada.

Lembrei-me agora de uma passagem do primeiro livro do Amyr Klink, Cem dias entre Céu e Mar, em que ele conta uma coisa muito bonita. Seu medo maior não era das tempestades, dos tubarões ou da solidão. Seu medo era de nunca sequer partir para tentar realizar o seu sonho de cruzar o Oceano Atlântico remando. Não tentar pode ser muito, muito mais doloroso do que fracassar. Portanto, por mais difícil que possa parecer, NÃO DESISTA!

2) Não se preocupe se os seus primeiros textos não forem um primor. É muito difícil acertar a mão logo de primeira. Continue tentando, continue insistindo. Você vai melhorar. Como dizem os ingleses, “a prática traz a perfeição”. Escreva e reescreva cada parágrafo, cada capítulo dezenas de vezes, se necessário. Eu só paro de alterar um livro quando a editora me obriga a entregar os originais para iniciar o processo de publicação.

3) Aliás… o ato de escrever se resume, basicamente, a duas etapas: a primeira consiste em despejar a história no papel. A segunda, minha preferida, em burilar esse texto “despejado”. Lembre-se de que, como disse o filósofo francês Voltaire, escrever é a arte de cortar palavras. Acredite, é um dos melhores conselhos para quem quer viver de escrever. Não tenha pena do seu texto, corte, corte mais uma vez, mais uma. Limpe as arestas, enxugue as gorduras, mesmo, sem dó nem piedade. Assim, seu texto fica mais enxuto a cada leitura, a cada tratamento e, um belo dia, ele vai estar pronto, tinindo, apenas esperando que você dê a partida e o envie para as editoras.

4) Se você é do tipo que entra em pânico diante de uma tela de Word em branco, compre um gravadorzinho. É uma excelente ferramenta de trabalho, vivo com o meu para cima e para baixo para não deixar as idéias sumirem na memória. Muita gente me diz que o difícil é começar a escrever, que dá um branco, parece que tem uma barreira etc. Com o auxílio do gravador, você simplesmente conta a história para você mesmo. Acredite, depois fica fácil passar para o papel. Você começará apenas transcrevendo suas idéias mas, aos poucos, vai tomar gosto pela escrita e pelo processo de lapidação de texto. E posso adiantar uma coisa? Prepare-se, é uma delícia.

5) Uma forma bem bacana de praticar a escrita (e também de aprender a encarar as críticas numa boa) é criar um blog. Eles proliferam na internet e vieram ao mundo para mostrar o talento de muita gente que andava escrevendo escondida por aí. Além de ser uma maneira de mostrar a sua cara (e seu texto, claro), o blog pode te ajudar a ser encontrado por uma editora, já que cada vez mais a web se firma como celeiro de bons escribas. Se quiser conhecer o meu blog, clique aqui.

6) Não escreva sem saber aonde quer chegar, fica muito difícil. É claro que você pode – e deve – mudar a sua história ao longo do tempo, mas sempre tenha um objetivo definido. Um exemplo: quando comecei a pensar em escrever o Tudo por um Pop Star defini que seriam três amigas, fãs fanáticas (e desastradas), capazes de fazer as maiores loucuras para chegar perto de seus ídolos. Os detalhes vieram depois, nasceram enquanto eu escrevia.

7) Escolha um tema familiar, com o qual você se sinta à vontade. E pesquise o quanto for preciso para dar consistência ao seu romance. Com a Internet, pesquisar os mais diversos assuntos ficou bem mais fácil. E é uma das partes mais gostosas do trabalho de escrever um livro.

Se a história empacar, deixe o livro de lado por algum tempo, mas não desista. De tanto revisar uma parte, você pode acabar não vendo mais o que precisa ser corrigido. Deixe o texto descansar por algumas semanas e depois volte a ele com olhos renovados. Problemas que pareciam insolúveis se resolvem naturalmente.

9) Observe. Tudo. No carro, na portaria, no elevador, na night, observe tudo e todos. O cotidiano é uma infindável fonte de inspiração (bebem dela grandes autores, como João Ubaldo Ribeiro, Mário Prata e Fernando Sabino, só para citar alguns). Um comentário aparentemente inútil e sem importância que você ouviu no elevador pode render idéias saborosas para crônicas, contos e até romances. Fique de olhos e ouvidos bem abertos! Sempre.

10) Cuidado com a opinião de amigos ou mesmo de parentes. Ela pode ser desfavorável (ou não tão otimista quanto você esperava) e abalar a sua garra. Lembre-se de que a última coisa que os pais de Paulo Coelho desejavam era que ele se tornasse escritor. E quem vai dizer agora que ele estava errado? Além do mais, seu livro, por mais que você o ame e o ache perfeito, sempre desagradará a alguém. Nenhum livro (nenhum, mesmo!) tem aprovação unânime. Se alguém criticar seu texto, procure encarar com naturalidade. É difícil, mas é preciso.

11) Molho. Massa sem molho é uma lástima. Fica uma coisa sem graça, insossa, zero apetitosa. Texto sem molho é isso aí e mais um pouco. Escrever corretamente é uma coisa. Escrever com molho é outra. Uma boa história é capaz de prender o leitor. Mas uma boa história com molho pode conquistá-lo e ser o ingrediente que levará seu projeto de livro para frente. Luis Fernando Veríssimo, Fernando Sabino e João Ubaldo Ribeiro são ótimos exemplos de autores que sabem dar molho ao que escrevem.

12) Leia. Leia muito. Livros, jornais, revistas, bulas de remédio, manuais de máquinas fotográficas, blogs, gibis, não importa. É lendo que ficamos em contato com a matéria-prima de todo e qualquer escritor: a língua portuguesa. É como o treino para um jogador de futebol. Sem leitura, um escritor que podia ser craque vira apenas mais um perna-de-pau.

Estes conselhos são da escritora Thalita Rebouças que autorizou esta postagem.

Visite o blog da artista: http://www.thalita.com.br

sábado, 16 de abril de 2011

PRÉMIO LITERÁRIO CIDADE DO FUNCHAL 2011

Mais um concurso além mar.

PRÉMIO LITERÁRIO CIDADE DO FUNCHAL 2011


EDMUNDO DE BETTENCOURT - POESIA

Artigo 1 (Apresentação de candidaturas):

Podem candidatar-se ao Prémio Edmundo Bettencourt pessoas singulares, independentemente da sua nacionalidade, desde que os inéditos submetidos a concurso sejam escritos em língua portuguesa.

Artigo 2 (Valor do Prémio):

O valor monetário do Prémio é de 5 000 (cinco mil) euros.

Artigo 3 (Local e Prazo de entrega):

Os originais a concurso deverão ser enviados para o endereço electrónico: dc@cm-funchal.pt (Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal).

O prazo de envio dos originais a concurso é 30 de Abril de 2011.

No campo "assunto" do e-mail deverá constar a indicação "Prémio Edmundo Bettencourt".

Artigo 4 (Natureza e formato dos originais a concurso):

1) Os textos concorrentes devem ser inéditos e submetidos a concurso em formato digital, num ficheiro .pdf contendo a totalidade dos originais.

2) Os textos concorrentes devem ser assinados com o pseudónimo do autor e não podem conter qualquer referência à identidade do concorrente.

3) Os originais a concurso não podem exceder as 80 páginas e deverão ser apresentados em formato A4, a dois espaços.

Artigo 5 (Método de envio de originais a concurso):

1) Os autores concorrentes deverão enviar um e-mail (para dc@cm-funchal.pt) contendo duas pastas distintas, no qual estejam incluídas, respectivamente:

a) uma pasta com o ficheiro dos originais a concurso (em formato .pdf) assinados com o pseudónimo e sem qualquer referência à identidade do concorrente.

b) uma pasta com um ficheiro (em formato .pdf) contendo a identificação do concorrente (o nome completo) e o título do original a concurso, o endereço completo e número de telefone para contacto.

2) O Júri terá acesso apenas aos originais a concurso, assinados com o pseudónimo e sem qualquer referência à identidade do concorrente. Os e-mails dos concorrentes ao Prémio contendo a totalidade das pastas referidas no número anterior são acedidos exclusivamente pela Organização do Prémio (Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal).

Artigo 6 (Composição e deliberações do Júri):

1) O júri será constituído por três docentes universitários de reconhecida idoneidade científica e cultural e pela Directora do Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal, que preside.

2) O Júri delibera com total independência e em plena liberdade de critério, por maioria dos votos dos seus membros.

3) Da decisão do júri não haverá recurso.

4) O Júri atribuirá o Prémio Edmundo Bettencourt ao original concorrente que considerar de maior mérito literário, devendo essa escolha ser devidamente fundamentada em acta a divulgar publicamente por ocasião da atribuição do Prémio.

5) Em caso de excepcional qualidade do original vencedor, o Júri proporá a sua publicação, financiada pela Câmara Municipal do Funchal, através de um contrato de edição estabelecido de acordo com o Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

6) A decisão do júri deverá ser anunciada até dia 29 de Maio de 2011.

7) Se os originais concorrentes não apresentarem a qualidade exigida, o júri poderá deliberar não atribuir o Prémio.

Artigo 7 (Disposições finais):

1) A candidatura ao Prémio Edmundo Bettencourt implica a aceitação do presente regulamento.

2) O Júri do Prémio deliberará sobre os casos omissos neste Regulamento, sem possibilidade a recurso ou reclamação.

A Organização do Prémio Prémio Literário Cidade do Funchal

Edmundo de Bettencourt - 2011

Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal

MAIS INFORMAÇÕES:

» Regulamento (em Adobe PDF)

Site: http://www.cm-funchal.pt

Mande notícias de sua participação para o CEA.
Obrigado e boa sorte.

Concurso Nacional de Poesias

Um concurso para os poetas de plantão:
11º Concurso Nacional de Poesias CNEC – Unidade de Capivari/SP




R E G U L A M E N T O



1. O 11º Concurso Nacional de Poesias é uma realização da CNEC – Unidade de Capivari/SP, instituição mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, com sede à Rua Barão do Rio Branco, nº 374, Centro - Capivari/SP, CEP 13360-000, inscrita no CNPJ sob nº 33.621.384/0587-02, válido para pessoas físicas no período de 11/03/2011 a 10/06/2011.

2. DAS CATEGORIAS CONCORRENTES: O Concurso Literário Cenecista é composto de 5 (cinco) categorias, sendo:

• INFANTIL JOÃO BATISTA PRATA, para concorrentes com até 10 anos de idade.

• INFANTO-JUVENIL HOMERO DANTAS, para concorrentes com idade de 11 a 14 anos.

• JUVENIL RODRIGUES DE ABREU, para concorrentes com idade de 15 a 17 anos.

• ADULTO AMADEU AMARAL, para concorrentes com idade de 18 a 59 anos.

• SÊNIOR TARSILA DO AMARAL, para concorrentes com idade a partir dos 60 anos.



3. DAS INSCRIÇÕES E ENVIO DAS POESIAS:

a) CADA PARTICIPANTE PODERÁ INSCREVER-SE COM ATÉ 2 (DUAS) POESIAS.

b) PESSOALMENTE: de 11.03.2011 a 20.04.2011, junto à Biblioteca Cenecista PROFESSOR RUBENS CASADO, na Rua Barão do Rio Branco, nº 374, Centro, Capivari/SP - CEP 13360-000, de segunda à sexta-feira, das 09h00 às 12h00 e das 13h30 às 22h00.

c) VIA CORREIO: enviadas à referida Biblioteca, no endereço acima especificado, com postagem até o dia 18 de abril de 2011. As poesias recebidas com postagem após esta data serão automaticamente classificadas

O concorrente deve entregar o original e 1 (uma) cópia da poesia, identificada/assinada apenas com o pseudônimo (nome fictício). A poesia deverá ser inédita (entende-se por inédito os textos não publicados em livros, revistas, jornais, Internet ou classificados em quaisquer concursos de cunho literário), de no máximo duas páginas, datilografada ou digitada em um só lado de folha, impressa em sulfite A4, com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 ou 14 e espaçamento duplo. A entrega da poesia deve seguir os seguintes procedimentos:

1º - As poesias deverão ser colocadas em um único envelope identificado do lado de fora com o nome, pseudônimo, endereço completos do participante e o nome da instituição educacional de origem (se estudante).

2º - O concorrente também deverá colocar no interior deste mesmo envelope uma folha contendo os seus dados pessoais: nome e endereço completos (não esquecer o CEP), idade, telefone (fixos ou celulares) para contato, nome/endereço/telefone da escola (se for estudante), e-mail (se tiver), o pseudônimo (se tiver) e os títulos das poesias inscritas.



IMPORTANTE - Para a entrega pessoalmente, as poesias e os dados pessoais dos candidatos NÃO deverão vir em envelopes.

Conforme exposto acima, cada participante poderá se inscrever com até 02 (duas) poesias, sendo contemplado apenas uma única vez com prêmio em dinheiro na sua categoria. Cada vencedor poderá, ainda, ter o segundo trabalho selecionado entre as poesias classificadas para publicação no livro. A promotora não fará confirmação das poesias recebidas via correio.

O concorrente é único e inteiramente responsável por garantir que suas poesias sejam inéditas, sendo responsável, civil e criminalmente, em caso de cópia. Todas as poesias recebidas que não estiverem de acordo com o disposto neste regulamento serão automaticamente desclassificadas.



4. DAS POESIAS CLASSIFICADAS:

Serão classificadas 75 poesias para publicação em livro específico do concurso e também no portal de Internet da CNEC – Unidade de Capivari/SP: www.cneccapivari.br. Os originais das poesias inscritas no Concurso não serão devolvidos aos seus remetentes.



5. DOS RESULTADOS:

A comunicação dos autores classificados se fará PRIORITARIAMENTE através do site www.cneccapivari.br ou por telegrama pessoal e/ou telefonema a partir do dia 16/05/2011. A CNEC – Unidade de Capivari não se responsabiliza pelos dados incompletos que possam inviabilizar o contato com os autores classificados.



6. DA PREMIAÇÃO:

A solenidade de premiação acontecerá às 20 horas do dia 10/06/2011, no município de Capivari, Estado de São Paulo. Na oportunidade, os classificados de cada categoria receberão como prêmio 01 (um) volume do livro publicado, além de:

a) 1º LUGAR: troféu e R$ 500,00

b) 2º LUGAR: troféu e R$ 300,00

c) 3º LUGAR: troféu e R$ 200,00



Maiores informações:

http://www.cneccapivari.br/poesia/



12º CONCURSO NACIONAL DE CONTOS JOSUÉ GUIMARÃES

Para os amigos do CEA, mais um  concurso literário.
Boa sorte!

12º CONCURSO NACIONAL DE CONTOS JOSUÉ GUIMARÃES


Instalado em 1988, o Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães homenageia o jornalista e escritor sul-rio-grandense que apoiou a criação e expansão das Jornadas Literárias de Passo Fundo, que se realizam a cada dois anos desde 1981. Em 2011, ano em que serão celebrados os 30 anos das Jornadas Literárias e os 90 anos do autor, acontecerá a décima segunda edição do concurso.

INSCRIÇÕES:

O concurso destina-se a contistas, com obras publicadas ou não, que apresentem textos inéditos. Cada participante deverá apresentar três contos. As inscrições serão realizadas do dia 31 de janeiro de 2011 a 01 de junho de 2011. As inscrições podem ser feitas através da entrega de originais no local de inscrição (endereço abaixo) ou por correio. Não serão aceitas inscrições por e-mail.



As cópias dos três contos devem ser remetidas ao endereço:



Universidade de Passo Fundo

14ª Jornada Nacional de Literatura

Centro Administrativo, Campus I – BR 285 KM 171

Bairro São José

CEP: 99001-970 – Passo Fundo / RS

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS:

Os originais deverão ser apresentados em 04(quatro) vias, em formato A4, digitados numa só face, em espaço 2, fonte Times Roman, tamanho 12 e identificados apenas com o pseudônimo do autor. As 04 (quatro) vias deverão ser reunidas em único envelope, no qual deverão constar o título do concurso e pseudônimo do autor. Nesse mesmo envelope, deverá ser colocado um outro envelope, contendo a identificação do autor, seu endereço completo, um breve currículo e a indicação dos títulos dos contos.

JULGAMENTO:

Os trabalhos serão julgados por uma comissão indicada pelas instituições promotoras, e o nome dos vencedores será divulgado na abertura da 14ª Jornada Nacional de Literatura, em 22 de agosto de 2011, no Circo da Cultura de Passo Fundo. Não caberá recurso às decisões da Comissão Julgadora. PREMIAÇÃO Os dois melhores contistas receberão prêmios no valor de:



1º lugar: R$ 5.000,00 (cinco mil reais); Troféu Vasco Prado

2º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais); Troféu Vasco Prado



Alguns trabalhos poderão ser destacados com menção honrosa, a critério da Comissão Julgadora. Os contos premiados poderão ser editados em antologia organizada pelo Instituto Estadual do Livro, a ser publicada em coedição com a Fundação Universidade de Passo Fundo e Prefeitura Municipal de Passo Fundo.

OUTRAS DISPOSIÇÕES:

Os casos não previstos por este regulamento serão resolvidos pela Comissão Julgadora. A inscrição implicará, por parte do concorrente, a aceitação dos termos do presente regulamento, bem como a cessão, sem ônus, dos direitos autorais dos traba- lhos inscritos, para eventual publicação, até 05(cinco) anos após o encerramento do concurso. Josué Guimarães

MAIS INFORMAÇÕES:



http://www.jornadadeliteratura.upf.br/download/folder_josue_guimaraes.pdf

quarta-feira, 23 de março de 2011

Prémio LeYa 2011

Amigos, mais um concurso "legal".
Que um de nós possa vencê-lo e elevar o nome do CEA.

Artigo 1
(Objecto)
O Prémio LeYa tem por objectivo incentivar a produção de obras originais de escritores de língua portuguesa, e destina-se a galardoar uma obra inédita de ficção literária, na área do romance, que não tenha sido premiada em nenhum outro concurso.
Artigo 2
(Apresentação de candidaturas)
Podem candidatar-se ao Prémio LeYa todas as pessoas singulares com plena capacidade jurídica, independentemente da sua nacionalidade.
Artigo 3
(Valor do Prémio)
O valor monetário do Prémio é de 100 000 (cem mil) euros.
(R$ 233.000,00) É um monte de reais, né?

Artigo 4
(Local e Prazo de entrega)
— As obras concorrentes devem ser enviadas para:
Prémio LeYa 2011,
Rua Cidade de Córdova, n.º 2
2610-038 Alfragide
Portugal

— São admitidas a concurso todas as obras que derem entrada na morada acima indicada até ao dia 31 de Maio de 2011.
(Nota: as obras enviadas por correio devem ter a data do carimbo dos correios até ao dia 31 de Maio de 2011.)
Artigo 5
(Apresentação das obras)
1) As obras concorrentes devem ser inéditas e apresentadas em duas cópias em papel, no formato A4, e devem ser acompanhadas de uma gravação em formato digital: CD ou PEN.
2) As obras concorrentes devem ser assinadas com o pseudónimo do autor.

O regulamento completo em:


Boa sorte a todos.

III CONCURSO CLAUDIONOR RIBEIRO DE CONTOS

Aos amigos do CEA:
Aqui, um concurso literário de uma entidade séria.

A Academia Cachoeirense de Letras (ACL) promove o III CONCURSO CLAUDIONOR RIBEIRO DE CONTOS, em nível nacional, com o objetivo de incentivar e divulgar a produção literária, e, principalmente, despertar o gosto pela linguagem escrita, em prosa, de acordo com o seguinte

REGULAMENTO:

1. O tema é de livre escolha, podendo cada concorrente inscrever até 2 (dois) trabalhos inéditos, datilografados ou digitados, em 3 (três) vias, em espaço 2 (dois), numa só face de papel tamanho ofício, vedada a participação dos membros efetivos da ACL.

2. Com os trabalhos deverá seguir um envelope menor lacrado, constando, em sua parte externa, o título da obra e o pseudônimo, e, na parte interna, uma ficha de inscrição do autor, contendo: nome completo, pseudônimo, título da obra, endereço (com CEP), número de documento de identidade, data do nascimento, telefone para contato (com DDD) e e-mail (se houver).

3. A remessa dos trabalhos, sem qualquer identificação, deverá ser feita para: Academia Cachoeirense de Letras – III CONCURSO CLAUDIONOR RIBEIRO DE CONTOS – Rua Cel. Francisco Braga, 71 – Sala 1101 – Ed. Itapuã – Centro – CEP 29300-220 - Cachoeiro de Itapemirim (ES), valendo o carimbo postal como data de inscrição.

4. O prazo de entrega terminará no dia 18 de maio próximo, correspondendo à inscrição a simples remessa ou entrega dos trabalhos, ficando implícita a concordância dos candidatos às disposições deste Regulamento, sendo os casos omissos resolvidos pela Diretoria da ACL, cujas decisões serão irrecorríveis.

5. Os contos serão julgados por uma Comissão constituída por membros Efetivos da Academia ou intelectuais por ela indicados, desde que não tenham participado do Concurso, não havendo, em nenhuma hipótese, devolução dos trabalhos remetidos, reservando-se a Academia o direito de não conceder as premiações anunciadas, caso não sejam os contos examinados merecedores de tais distinções.
6. Os 3 (três) melhores concorrentes receberão, em sessão solene da Academia, em dia, horário e local a serem definidos, além de medalhas e diplomas, prêmios em dinheiro, que são os seguintes: 1º lugar – R$ 800,00 (oitocentos reais); 2º lugar – R$ 600,00 (seiscentos reais); 3º lugar – R$ 400,00 (quatrocentos reais), sendo os vencedores avisados com antecedência, podendo a Academia publicar os melhores trabalhos, com a citação do nome do autor.

Cachoeiro de Itapemirim, 18 de março de 2011.
SOLIMAR SOARES DA SILVA
Presidente da Academia Cachoeirense de Letras