sexta-feira, 27 de março de 2009

Solidão concentrada
Nado contemporâneo
As vezes me esqueço de ontem
Não aprendi a ter medo
Tai um grande defeito
Que o tempo não corrige
E o computador
Não medita
Sou mais da escrita por não dita
Tenho preguiça de ficar sentado
Penso logo caminho
Solidão de mim mesmo apavora até índio
Realidade romântica choca até a meia-noite
Meu medo é não me acordar amanhã
Não mais te ver
Nem te sentir de perto
Não quero pagar para ter paz
Nem morrer para obter a novidade.
Agora se me permita:
Trate da escrita além do conveniente.

Rodrigo Abrahão Gomes




Nenhum comentário: