sexta-feira, 30 de janeiro de 2009




Para um guardador(a) de Silêncios

A minha valentia
Está assistencialista
Até para com os limpadores
De pista

Não me gabo, mesmo em ser nada
De poucos , mas significativos feitos

Vai com esta tua faca mal amolada
Querendo fazer de encurralada
Qualquer idéia que não bata com a tua

Vê se fere teus pobres pensamentos
E no drama triste do lamento
Severe sábias novelas

Acerta no gozo
E colabora para a fauna do teu pouso

Amanhece outro(a)
Como em dia de pagamento
Sai apagando vento
E nem se despe da vergonha que dormiu

Vai, faz festa pros teus valentes
Que sempre custam a chegar
Vai, faz festa pros teus combatentes
Que foram para as trincheiras sem saber
Que ficariam lá.

Rodrigo Abrahão Gomes ( poeta e sócio do C.E.A.)





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