terça-feira, 29 de dezembro de 2009

DOAÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL

Doação FBN

Mais uma vez o CEA foi brindado com reconhecimento.

A Fundação Biblioteca Nacional contemplou nosso clube com a doação de 14 pacotes de livros (120 exemplares), deduzindo que somos merecedores de tal acervo.

São livros raros, difíceis de serem adquiridos na praça. Desde uma primeira edição de 1944, livros infantis, e até publicações em francês enviadas de Genebra, Suíça.

Nosso acervo está engrandecendo também, com a doação de voluntários de nossa comunidade. São muitos livros que estamos tendo o maior carinho em catalogar.

Num próximo post especial, divulgaremos nossos doadores.

Não esqueçam: SÁBADO É DIA DE LEITURA.

Venha trocar idéias com o CEA.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Que os poetas continuem poetas.

drummond

Nosso blog tem quase um ano (uns dez meses) e aqui surgiram muitos amigos. Nossos irmãos de sina ainda lutam para ampliar amizades. Outros, que Deus os tenha, partiram. E aos que desistiram no meio do caminho, pedimos que regressem, não desistam, ainda temos muitas estradas pela frente.

A todos que aqui compareceram, queremos desejar que no próximo ano possam nos presentear com sua luz e sua poesia.

Que 2010 seja o ano dos literatos. Que escritores, poetas, cronistas e ficçionistas continuem nos brindando com a arte das letras.

Que todos nós lutemos para não deixar morrer a arte da criação, do imaginário popular, que tantos sonhos trazem para nossas vidas.

Que todos vocês nunca deixem de ser poetas.

Deus guarde a todos.

Ricardo Porto.

CLUBE DOS ESCRITORES DE ALVORADA

Sala de leitura Don Quixote

Micróbio é uma peste.

vírus 2

Contaram pra mim que ele estava infectado por bactérias; micróbios, vírus, sei lá.

Fiz tudo que pude; um monte de coisas. Banho com xampu, paninho com álcool e até gastei um spray inteiro de Neocid.

Nada adiantou.

Nunca mais meu PC funcionou.

Malditas bactérias.

(Ricardo Porto)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TUDO CULPA DO BILL*

O Poeta no porão

Se formos um dos antiquados que ainda lêem aqueles ultrapassados maços de papel que insistem em se chamar jornal impresso, veremos que as opções de leitura não vão muito além das políticas e criminalidades, com suas variantes e mixagens.

A vida real não anda lá essas coisas. A literatura, o imaginário, a ficção, ainda são as maneiras mais sadias de viajar nos sonhos do ser humano. Mas, nestes tempos virtuais, o bolo da poesia parece estar em falta de algumas fatias.

A fatia do romantismo que os tempos modernos estão usurpando das pessoas está na cara: Cartas em envelopes? Nem pensar; tudo por e-mail. Conversas ao pé do fogo? Já era; é só Chat, Blog, Orkut, Twitter, e outros lances virtuais. Olho no olho, só se tiver Webcan. Namoros, noivados, casamentos, e até sexo; tudo pela Internet.

O mundo agora é visto, e vivido, pelas Windows de um PC em Higt-Definition. Hoje já não importa onde você mora, o que vale é seu Endereço Eletrônico. Se sua máquina não for Pentium D e não tiver quatro Gigas, você está fora do mundo. Se você cair na besteira de dizer que ainda não tem Banda Larga, será considerado um alienado.

Hoje, a Microsoft nos dá o poder de viajar com a velocidade do pensamento para qualquer Sitio do mundo. Nós, reles mortais, nos sentimos deuses ao pressionar a tecla Enter de um instrumento que nos transporta para um mundo além das fronteiras da imaginação. Com um simples movimento de um Rato, podemos fazer coisas que nossos antepassados jamais ousariam sonhar.

E os escritores, então? Cadê as pilhas de papéis, os rascunhos com mil histórias iniciadas? As estantes com livros de pesquisas, as canetas Bic e os lápis sem ponta? E as máquinas de escrever, será que algum ainda usa?

No tempo que as velhas Olivettis eram suas parceiras nas madrugadas em que deixavam aflorar a arte das letras, a poesia era quase uma constante nos seus textos. Hoje, a frieza da tecnologia parece que não permite que o autor repense muito nas palavras. Se parece bom, Ctrl+B, senão... Del.

Mas não precisa ser só assim. Com um simples click na Power podemos voltar ao mundo real. E, se possível, escrever uma história num caderno brochura, enquanto passam os minutos no banheiro.

BILL* é o GATES, o que jogou o PC no nosso colo.

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(Ricardo Porto)